Até recentemente, o casamento precoce/infantil esteve notavelmente ausente da retórica e das políticas públicas na Geórgia, um país onde 14% das mulheres se casam antes dos 18 anos, constituindo uma das maiores taxas de casamento precoce/infantil da Europa. A falta de reconhecimento do casamento precoce/infantil como uma questão de direitos humanos que merece recursos e atenção na forma de políticas e serviços levou a grandes lacunas na pesquisa sobre o tema. A prática reflete tendências amplas de desigualdade de gênero, em vez de estar exclusivamente ligada às tradições de minorias étnicas, como sugerido por algumas percepções iniciais.

O presente estudo surge, portanto, como uma oportunidade oportuna para pesquisar o casamento precoce/infantil com maior rigor e profundidade, abrangendo um escopo mais amplo em termos geográficos (em escala nacional) e populacionais (uma amostra maior e mais ampla). O UNFPA Geórgia, em cooperação com o UNICEF Geórgia, encomendou um estudo nacional em parceria com a Equimundo. O estudo visa compreender como e por que atitudes, normas e práticas relacionadas ao casamento precoce/infantil e à mutilação/corte genital feminino (MGF/C) persistem na Geórgia, explorando riscos e fatores de proteção a fim de identificar oportunidades para combater o fenômeno.

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Explorando práticas nocivas de casamento precoce/infantil e MGF/E na Geórgia

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Explorando práticas nocivas de casamento precoce/infantil e MGF/E na Geórgia

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