O que coloca adolescentes em risco de sofrer violência no relacionamento? Em 2015, a Equimundo e o Banco Interamericano de Desenvolvimento realizaram um estudo qualitativo para examinar os fatores de risco e proteção em torno da violência entre parceiros íntimos (VPI) entre adolescentes em áreas urbanas e rurais do Brasil e de Honduras. As equipes realizaram grupos focais e um total de 147 entrevistas em profundidade com meninas/jovens e meninos/jovens de 14 a 24 anos.

Os resultados do relatório ressaltam que os adolescentes geralmente reconhecem a violência física como tal, mas raramente identificam ou problematizam comportamentos controladores que permearam toda a pesquisa. Normas de gênero rígidas e injustas em relação à sexualidade corroboram a violência sexual e outras formas de violência. As normas também desencorajam a intervenção nos assuntos do casal e a busca por ajuda. A violência recíproca, ou seja, o uso de VPI por ambos os membros de um casal, foi especialmente comum entre adolescentes na região urbana brasileira, embora as meninas ainda tenham maior probabilidade de serem vítimas de VPI física e sexual. Estratégias para programas e pesquisas são propostas com base nos resultados.

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Violência no relacionamento entre adolescentes no Brasil e em Honduras

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